Um ano de 2015 com muita!
sábado, 27 de dezembro de 2014
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Taxonomía de Bloom na Era Digital
Num post anterior referi a tradicional Taxonomia de Bloom. Aqui ficam alguns pontos da construção de objectivos na Era Digital.
Han pasado más de cincuenta años y la Taxonomía de Bloom continúa siendo herramienta fundamental para establecer objetivos de aprendizaje. En el 2000 sufrió una revisión por uno de sus discípulos quien, para cada categoría, cambió tanto el uso de sustantivos por verbos, como su secuencia. Recientemente, el doctor Andrew Churches actualizó dicha revisión para ponerla a tono con las nuevas realidades de la era digital. En ella, complementó cada categoría con verbos y herramientas del mundo digital que posibilitan el desarrollo de habilidades para Recordar, Comprender, Aplicar, Analizar, Evaluar y Crear.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
There’s No 'I' in Teacher: 8 Rules of Thumb for Collaborative Planning | Edutopia
A importância do trabalho colaborativo entre professores/as. Dicas de trabalho.
There’s No 'I' in Teacher: 8 Rules of Thumb for Collaborative Planning | Edutopia
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Padrões de competência TIC para docentes da UNESCO
Este artigo da EDUTEKA aborda os padrões de competência TIC para os/as professores/as, da UNESCO, publicado em 2008.
É interessante verificar que passados quase sete anos, a discussão em torno da temática contínua. A integração das TIC nos currículos das disciplinas está longe de ser uma realidade na maioria das escolas.
Aqui podem consultar o documento da UNESCO: http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001562/156209por.pdf
Consultar: http://www.eduteka.org/EstandaresDocentesUnesco.php
É interessante verificar que passados quase sete anos, a discussão em torno da temática contínua. A integração das TIC nos currículos das disciplinas está longe de ser uma realidade na maioria das escolas.
Aqui podem consultar o documento da UNESCO: http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001562/156209por.pdf
Estándares UNESCO de competencia en TIC para docentes
UNESCO publicó en enero de 2008 los Estándares de Competencia en TIC para Docentes que pretenden servir de guía a instituciones formadoras de maestros en la creación o revisión de sus programas de capacitación. Este proyecto entrecruza tres enfoques para reformar la educación (alfabetismo en TIC, profundización del conocimiento y generación de conocimiento) con seis de los componentes del sistema educativo (currículo, política educativa, pedagogía, utilización de las TIC, organización y capacitación de docentes).Consultar: http://www.eduteka.org/EstandaresDocentesUnesco.php
sábado, 20 de dezembro de 2014
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
T-learning
E-learning, m-learning e t-learning...
Depois de algumas pesquisas em torno do e-learning, descobri este "novo" conceito.O t-learning.
Estudar com recurso à televisão foi uma realidade para os alunos de segundo ciclo, nos anos 80 do século passado. A tele-escola ocupava as tardes da televisão portuguesa.
Actualmente, as smat TV's vêm modificar a forma como aprendemos, com recurso à televisão. Qual será o próximo passo?
Recursos: http://aula.virtual.ucv.cl/wordpress/t-learning-television-digital-interactiva-y-educacion/
sábado, 13 de dezembro de 2014
Blogs na sala de aula – a janela aberta para o mundo
Os blogs educacionais são uma ferramenta
pedagógica centrada na aprendizagem. Como atividade centrada nos alunos, os
blogs permitem a eles construir capacidade de atuarem tanto individualmente
como em grupo, atributos que hoje são reconhecidos como importantes, essenciais
para as pessoas na sociedade contemporânea.
Glogoff (2005)
A escola, os/as professores/as e os/as alunos/as
do século XXI enfrentam novos desafios. O advento tecnológico trouxe novas perspectivas de ensino/aprendizagem. Vivemos na era das conexões, da partilha, dos comentários e da aprendizagem colaborativa.
Os computadores, tabets, ipads, iphones ou
smartphones são a forma de comunicar e socializar dos/as alunos/as do novo
milénio, quase sempre ligados à rede. Assim sendo, o desafio do professor/a
passa por comunicar e interagir com os/as alunos/as, através da utilização da
tecnologia.
O ponto fundamental do debate em torno da
utilização das tecnologias na educação é: estão os/as professores/as preparados/as
para o fazer? Estão os/as alunos/as interessados/as em utilizar as tecnologias
para aprender conteúdos escolares? Nada como experimentar e dar a conhecer
aos/às alunos/as novas formas de aprender! Se os/as professores/as não
arriscarem e experimentarem e os/as alunos/as não forem expostos a novos
desafios e experiências, podem perder-se oportunidades.
A ferramenta que escolhi para este relatório
é o blog. Foi uma ferramenta que utilizei durante a minha prática profissional,
em contexto de formação não formal e informal (o blog educativo), utilizando-o
como recurso ao apoio escolar e promoção da inclusão digital. Considero que o
blog tem inúmeras potencialidades, sendo capaz de agregar texto, som e vídeo e
de fácil “consumo” por parte dos/as alunos/as. Numa perspectiva de aluno/a
produtor/a de conteúdos, estas ferramentas são também de fácil exploração e concepção. Considero ainda que a colaboração e a cooperação, essenciais à tomada
de conhecimento, são fortemente potenciadas pelos blogs (desde que os/as
alunos/as se empenhem nas tarefas e queiram de facto aliar a tecnologia à
aprendizagem).
Comecei a utilizar o blog antes do “boom” do plano
tecnológico em Portugal. O resultado da implementação do blog foi positiva e teve
boa aceitação por parte dos/as jovens, na medida olhavam com bons olhos tudo o
que lhes permitia estar na net (ligados na rede), sendo por isso bem aceite. Os
conteúdos que disponibilizava iam ao encontro das necessidades individuais de
cada jovem, num determinado momento, mas também eram disponibilizadas tarefas
de âmbito da educação não formal (atelier que dinamizava e propostas de
trabalho). Postava diversos recursos educativos em formatos distintos, por
exemplo, links para outras páginas, vídeos, textos, apresentações, áudios,
desafios de escrita e de pesquisa, resultado de trabalhos realizados em
diversos ateliers e até notas e avisos.
Um blog pode ser definido como um conjunto de
informações ou de registos, denominados post’s, disponíveis na internet,
ordenados de forma cronológica e que o/a autor/a vai actualizando com frequência.
A criação de um blog é bastante fácil e não requer grandes conhecimentos
técnicos. As plataformas que alojam os blogs possuem tutoriais que prestam
auxilio em caso de dúvidas que possam existir.
Os blogs estão categorizados no software
social que, segundo Marinho (2007), citando Sutter; Alexander; Kaplan, (2005)
Vem sendo definido como uma ferramenta, (para
aumentar habilidades sociais e colaborativas humanas), como um meio (para
facilitar conexões sociais e o intercâmbio de informações) e como uma ecologia
(permitindo um “sistema de pessoas, práticas, valores e tecnologias num
ambiente particular local”).
Gomes (2005)
aponta como principais potencialidades dos blogs educativos o desenvolvimento de múltiplas competências,
(que considero estarem ligadas à literacia digital e à literacia da informação),
entre as quais a pesquisa e selecção de
informação, a produção de texto escrito, ao domínio de diversos serviços,
às quais acrescento a reflexão e a partilha.
A utilização dos blogs em contexto escolar,
como refere Gomes (2005), "pode ser feita tanto como recurso pedagógico, onde o
professor disponibiliza informação de interesse para os/as alunos/as ou onde
são disponibilizados conteúdos sobre determinadas matérias; quer como
estratégia pedagógica, onde se pode desenvolver um portefólio digital, um espaço de intercâmbio e colaboração, um espaço
de debate e um espaço de integração."
Em guisa de concussão, considero que tive uma
experiência positiva através da implementação do blog educativo. Penso que a sua
utilização, como complemento à sala de aula, quer seja como recurso pedagógico
quer seja como estratégia pedagógica, tem um alcance alargado, que vai desde
os/as agentes educativos, aos/às alunos e aos/às encarregados/as de educação. São
uma forma de extrapolar as paredes da sala e os muros da escola. Onde quer que
há rede, o/a professor/a e o/a aluno/a estão conectados/as.
A importância da utilização do blog em
contexto educativo reside na possibilidade de ocorrerem novas formas de
aprendizagem e no estímulo que este pode trazer à mesma.
COSTA,
Fernando; RODRIGUEZ, Carla; CRUZ, Elisabete & FRADÃO, Sandra (2012). Repensar as TIC na Educação. O Professor
como Agente Transformador. Lisboa: Santillana.
http://www.slideshare.net/digitalescola/501855-001-144
MARINHO, Simão (2007) Blog na educação & manual básico do
blogger, Universidade Católica de Minas Gerias
MENDES, António; PEREIRA, Isabel;
COSTA, Rogério, ed. lit. – “SIIE05 : actas do Simpósio Internacional de
Informática Educativa, 7, Leiria, 2005”. Leiria: Escola Superior de Educação de
Leiria, 2005. ISBN 972-95207-4-7. p. 311-315.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
TIC e inteligências múltiplas
Las TIC en el desarrollo de las inteligencias múltiples é o tema do post publicado no blog de educação e TIC "Tiching".
Uma leitura interessante sobre como podemos desenvolver diversos tipos de inteligência dos/as alunos/as através da utilização das TIC.
Uma leitura interessante sobre como podemos desenvolver diversos tipos de inteligência dos/as alunos/as através da utilização das TIC.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Ferramentas e recursos
Neste post podem encontrar ferramentas e recursos digitais para criar conteúdos didáticos.
Objectivos de aprendizagem
Aprender a aprender com as TIC – As TIC em contexto de apoio escolar
Nesta reflexão vou centrar-me nas
potencialidades das tecnologias utilizadas no apoio ao estudo, mais
concretamente nas dinâmicas de aprender a estudar/aprender, através de diversas
estratégias, onde as tecnologias podem ser integradas. Como base, seguirei o
programa de desenvolvimento de métodos e hábitos de estudo
O processo de aprendizagem desenvolve-se de
forma diferente em cada aluno/a. A falta e hábitos e de rotinas de estudo são
apontados como as principais causas do insucesso escolar. Para que haja sucesso
no processo de aprendizagem é importante que cada aluno/a desenvolva o
conhecimento (auto) de si próprio/a. "É importante que tenha consciências das
suas limitações e potencialidades e que, a partir desta reflexão, adopte as
suas próprias estratégias", como referem Silva e Sá (1997). A motivação, a
planificação, as condições ambientais e psicológicas para o estudo, o
tratamento de tarefas da informação escrita e oral e a realização de tarefas
escolares são referenciadas por Carita; Silva; Monteiro; Diniz (2006) como o
modelo de competências de estudo, que através de determinadas tarefas, levam ao
sucesso escolar.
Muito mais que memorizar conteúdos, o/a
aluno/a deve saber como potenciar a sua aprendizagem e como beneficiar de
determinadas estratégias que o/a vão auxiliar no processo de aquisição de
conhecimentos. Por vezes há o erro de abordar com os/as alunos/as apenas as
temáticas nas quais estes/as têm mais dificuldades, descorando pontos
essenciais como por exemplo, a organização e a planificação do trabalho. Essa
visão é redutora pois os/as aluno/as pode tão-somente aprender a reproduzir o
conteúdo, sem que este seja, efectivamente, aprendido.
No âmbito do apoio ao estudo, o/a professor/a ou o/a técnico/a responsável, pode desenvolver diversas estratégias onde pode implicar o uso da tecnologia.
As tecnologias provocaram grandes
transformações e mudanças na sociedade industrializada. Nesse sentido, ensinar
e aprender ficaram fortemente ligadas à tecnologia. Hoje em dia os/as alunos/as
vivem num mundo conectado e tecnológico. Utilizam os mais variados dispositivos
tecnológicos comunicar e socializar. Respiram tecnologia (apesar de nem sempre
fazer um uso eficiente e eficaz da mesma e de terem níveis de literacia digital
e da informação inferiores ao expectável, como referem alguns estudos).
É do senso comum que as tecnologias são
vistas como meios distratores do estudo (na medida em que os computadores, por
exemplo, são usados como máquinas de jogos ou para estar em contacto com
outros/as jovens) e é esta visão redutora que deve ser aniquilada/desmistificada,
ou melhor, deve passar de uma ameaça a uma oportunidade.
Os contextos de aprender a aprender, ou seja,
de apoio escolar, podem beneficiar com a integração/implementação das
tecnologias. Integrar as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) no
programa de desenvolvimento, organização e planeamento beneficia a aprendizagem
na medida em que, como refere Ponte (1991), a "utilização das TIC é, desde logo, um elemento de motivação que atrai
a atenção dos alunos". Assim sendo, e porque a motivação é imprescindível
para o sucesso, a tecnologia deve ser aliada ao apoio ao estudo. Devemos
aproveitar o interesse nato que as tecnologias despertam para alcançar o fim
pretendido: a aprendizagem.
Silva e Sá (1997) referem que "a dificuldade
de planeamento, e a falta dele, é um dos principais problemas no que refere às
práticas dos métodos de estudo". Desta forma, através da tecnologia, o/a tutor/a
/ professor/a pode auxiliar o/a aluno/a na elaboração de uma calendário ou de uma
planificação, por exemplo no calendário do Google, em que podem ser adicionados
os lembretes, podendo ser acedido em diversos dispositivos tecnológicos. Também
podem ser desenvolvidos mapas de tarefas em ferramentas de edição de texto ou
em folhas de cálculo (dupla competência: exploração da ferramenta e aplicação
da metodologia).
Na questão do auto conhecimento, essencial
para que o/a aluno/a tenha percepção das suas dificuldades, pode ser proposto a
criação de um blog, em que o aluno/a crie um “diário” de dificuldades e as
consiga superar através das pesquisas efectuadas sobre os conteúdos (apoio à
organização da informação). O blog pode também funcionar como uma ferramenta
colaborativa em que seja potenciada a aprendizagem entre pares.
O/a professor/a/tutor/a através de uma
análise feita ao perfil do/a aluno/a, pode verificar qual a forma mais eficaz e
eficiente deste aprender e, encontrar diversos recursos digitais (como
apresentações, vídeos e áudio) e até incitar à criação dos mesmos por parte
dos/as alunos/as. Neste caso abre-se o leque de ferramentas tecnológicas a
utilizar. Pode ainda criar uma plataforma de comunicação, por exemplo um blog,
que permita ao/à aluno/a expor as suas dúvidas e clarificar ideias sobre
determinado conteúdo.
Em guisa de conclusão, são várias as formas
de utilizar a tecnologia no contexto do apoio ao estudo. O importante, neste
caso, é centrar as questões no/a aluno/a, o foco principal da aprendizagem,
negociar com ele/ela as ferramentas a utilizar, permitindo um contacto rico com
a tecnologia, com a qual este se identifica e é “fervoroso consumidor”. Conseguir
formas de abordar os conteúdos com que o/a aluno/a se sinta confortável é um
grande passo para o sucesso.
Estanqueiro, A. (2008). Aprender a
Estudar. Lisboa: Texto Editores.
Ramos, Altina (2005), Integração Curricular das TIC,
Universidade do Minho http://hdl.handle.net/1822/6914
Silva, A. L., & Sá, I. d. (1997). Saber
estudar e Estudar para Saber. Porto: Porto Editora.
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